Missão

Missão

Reformular um trabalho é muito mais difícil do que a criação do mesmo, afinal de contas, reformular envolve principalmente corrigir falhas e apostar em acertos futuros.

Particularmente, confesso que já pensei em mudar o mundo. 

Aquele sonho juvenil diminuiu ao ser confrontado com a dura realidade de quem trabalha com homossexualidade aqui no Brasil.

Hoje o sonho é menor e mais realista.

Não quero mudar o mundo, estou satisfeito em mudar a mim mesmo e mais satisfeito ainda em servir de apoio àqueles que pensam como eu. 

Ao dizer “que pensam como eu”, também não quero controlar pensamentos ou criar uma geração fanática onde todos são iguais e não há espaço para pensamentos diferentes.

São “como eu” aqueles que se sentem insatisfeitos com a atração pelo mesmo sexo, independente de raça ou credo, e que de alguma forma não conseguem engolir essa ideologia  que homossexuais insatisfeitos com sua condição, não podem fazer nada por si, além de aceitar e viver isso “da melhor forma possível”.

Acredito que somos capazes de discernir qual a “melhor forma possível” para lidar com essa insatisfação, ao invés de aceitar de cabeça baixa o que essa ideologia nos diz ser o melhor.

Há quem diga que é muita pretensão da minha parte, por isso valorizo tanto o conteúdo, pois não basta a vontade de realizar uma tarefa, toda vontade está condicionada a uma possibilidade, por isso faz parte de minha missão investir em materiais sobre o assunto. 

Ao contrário do que já ouvi, esse investimento não é autoafirmação ou necessidade de reconhecimento derivado de insegurança. Pelo contrário, tenho certeza que esse investimento é uma forma de afirmar o que quero como algo real e não apenas um desejo do imaginário. E assim, a clareza do saber ilumina (ou é a Bússola) da jornada.

Ciente que o problema é maior do que homossexualidade e maior do que uma questão religiosa, atualmente opto por tratar do desenvolvimento da masculinidade em si. É então, agora desse ponto que partimos nessa jornada.


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